A
obesidade, segundo muitos profissionais da área da saúde, é o resultado da
combinação de fatores genéticos e ambientais, ou seja, "é uma condição
médica geral, decorrente de multifatores causais, caracterizada, do ponto de
vista psicopatológico, como uma identificação de atitudes não saudáveis na
pessoa que hipervaloriza o alimento, levando-a ao sofrimento psicológico"
( Barros, 1994).
Adultos
obesos, que já tiveram histórico de obesidade em suas infâncias, muitas vezes,
apresentam o que é chamado de Transtorno de Compulsão Alimentar
Periódica(TCAP), onde, o indivíduo ingere, sem controle, grandes quantidades de
alimento, sentindo posteriormente, grande culpa por esse ataque.
Normalmente,
a ansiedade e o estresse, são as principais causas encontradas, onde o comer
compulsivo não é provocado por fome ou prazer, se tornando, muitas vezes, um
mecanismo de defesa que evita sentimentos de solidão, fracasso e abandono.
O
tratamento nesses casos, deve ser multiprofissional, envolvendo médicos,
nutricionistas, terapeutas, onde o
indivíduo, para emagrecer e permanecer magro deve mudar seu comportamento
alimentar, reeducando seus hábitos, identificando e desvinculando a ansiedade
do comportamento alimentar.
Segundo
certos autores, existem algumas características de personalidade que dificultam
o tratamento:
- · Impaciência
- · Intolerância à frustração
- · Rigidez com resistência à mudança
- · Perfeccionismo acompanhado de decepção por não conseguir como quer e quando quer
Conforme
dados tirados da revista ISTO É (outubro/2000), existem 40 milhões de obesos no
Brasil, dos quais 1,5 milhão são crianças (Revista VEJA,1998), onde 25% da
população infanto-juvenil pesa mais que o ideal.
Portanto,
lembrando que grande parte das crianças obesas se tornarão adultos obesos, fica
um alerta principalmente aos pais: a prevenção é fundamental.
Para
isto, aqui vão algumas dicas:
- · Fique atento no comportamento de sua criança
- · Observe suas reações(da criança) diante de determinadas situações
- · Ajude-a sempre a identificar e nomear seus sentimentos, notando o que a leva à comida
- · Oriente-a para que mastigue bastante o alimento e sinta o seu sabor
- · Jamais use a comida como forma de gratificação ou castigo
- · Procure ajudá-la em sua dieta não oferecendo muitos doces ou frituras
- · Incentive, desde cedo, a prática de esportes
- · Acima de tudo, seja um bom exemplo para seus filhos, mostrando que você é o primeiro a adquirir hábitos saudáveis
fonte:http://www.obesidade.med.br
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